segunda-feira, 30 de maio de 2011

75 anos do IBGE no Brasil e sua trajetória em Mato Grosso

Aurelino Levy Dias de Campos*
Fernando Tadeu de Miranda Borges**

No dia 29 de maio de 2011, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), completa 75 anos de relevantes trabalhos sobre as transformações da sociedade brasileira (crescimento populacional, fecundidade, mortalidade, migração, emprego, desemprego etc.), espelhados em censos demográficos, agropecuários e econômicos.
A presença do IBGE no país tem dado provas de que o trabalho desenvolvido em conjunto tem sido o grande responsável pela radiografia do Brasil. Foram anos de lutas para que o IBGE se consolidasse em todo território nacional. Desde 1936, quando foi criado, respondeu aos desafios e enfrentou as dificuldades advindas da estruturação, importante ressaltar, em um país de dimensões continentais.
O IBGE ao responder pela estatística oficial do Brasil esmera-se a cada ano que passa e coloca à disposição dos seus responsáveis técnicas modernas de coleta e mensuração dos dados, embora muito ainda tenha para ser conquistado diante do maior dos desafios: a continuidade das ações desenvolvidas no passado com esmero e responsabilidade. No caso brasileiro importante registrar que o amadurecimento trouxe o profissionalismo. A criação do primeiro censo demográfico no Brasil, em 1872, foi um marco na nossa história.
No século XXI, o IBGE continua levando à frente a missão de contar o país e auxiliar em tudo que pode as suas 27 unidades estaduais, sendo 26 nas capitais e 1 no Distrito Federal, os 27 setores de documentação e socialização de informações, sendo também 26 nas capitais e 1 no Distrito Federal e as 533 agências responsáveis pelas coletas dos dados. Conta também o IBGE com a Reserva Ecológica do Roncador, localizada próxima a capital Federal - Brasília.
No IBGE destacou-se entre os pioneiros, o cuiabano Allyrio Carlos Hugueney de Mattos (1890-1975), que ficou conhecido no território nacional por seu grande desempenho na cartografia e na geodésica. Também deve ser lembrado o trabalho desenvolvido no IBGE pelos ilustres mestres de ofício Mário Augusto Teixeira de Freitas (1890-1956), Christovam Leite de Castro (1904-2002), Giorgio Mortara (1885-1967), Fábio de Macedo (1906-1979), e inúmeros outros servidores.
Em Mato Grosso, a criação da sede do IBGE deu-se na sua capital, Cuiabá, a 13 de fevereiro de 1945. A antiga Inspetoria Regional de Estatística Municipal de Mato Grosso teve como primeiro inspetor, Kleber de Faria, e como assistentes: Raul Torres Filho, Elvira Carolina Correa, Clotilde Paes de Carvalho, Djalma Valadares de Figueiredo e Maurício Avelino de Moraes. Depois de Kleber de Faria vieram novos outros inspetores: Raul Torres Filho, Armando de Oliveira Pinto, Raimundo Nobre Passos, Arlindo Carvalho de Souza, Cid Craveiro Costa, Kermit Velasques, Horminda Pitaluga de Moura, Lucas Nogueira Garcês e Manoel Vargas.
Como delegado do IBGE em Mato Grosso, na mais recente fase do Órgão, destacamos o trabalho desenvolvido pelo saudoso Nelson de Souza Pinheiro, que teve uma trajetória profissional repleta de êxito e conquistas. Nelson de Souza Pinheiro começou no IBGE de Mato Grosso, em 1940, no cargo de porteiro, e chegou a delegado, em 1985, tendo deixado marcas profundas de determinação, esforço e profissionalismo. Nelson de Souza Pinheiro fez tudo que fosse possível para que Mato Grosso pudesse ser conhecido no Brasil e no exterior. A Nelson de Souza Pinheiro o nosso eterno reconhecimento.
Com a aposentadoria de Nelson de Souza Pinheiro, foi nomeado para o cargo de Delegado do IBGE de Mato Grosso, Delvaldo Benedito de Souza, que vem conduzindo com maestria as tarefas delegadas, e inovando na ciência e na tecnologia, com o desafio de cobrir nas estatísticas todos os espaços.
É pelo esforço dos companheiros conhecidos e desconhecidos que cumprimentamos o IBGE nos seus 75 anos de realizações.

* Docente da UNIC e Técnico do IBGE.
** Diretor da FE/UFMT.

Um comentário:

  1. Isabela Pereira Lemes5 de jun. de 2011, 20:20:00

    Cuiabá 05 de Junho de 2011
    Isabela Pereira Lemes- 2ºSem.Serviço Social Unic Barão.

    de terras em mato grosso abandoO fato é que mesmo o IBGE apresentando dados de cresimento Populacional em Consequêcia aumento de desemprego, gerando Famílias Miseráveis,o desmatamento ndas
    servem para que esses e outros problemas que deveriam ser evitados através das estátisticas
    e termos uma sociedade digna com recursos a todos
    e não sermos apenas reconhecido no exeterior com tantos problemas a ser solucionados e que poderia
    ser evitado com as informações do IBGE.

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